5% off no pix - Divida em até 5x sem juros
As Lentes Blue Filter funcionam mesmo ?

Lentes Blue Filter: Mito ou Solução Definitiva para o Conforto Visual?

Como estilista e visagista, passo grande parte do meu dia imerso em cores, texturas e formatos — analisando como cada detalhe realça a beleza e a personalidade de quem usa óculos. Em tempos de rotina digital intensa, porém, não basta pensar apenas na estética: precisamos considerar também a saúde dos olhos. É nesse contexto que surge a grande dúvida dos consumidores: as lentes Blue Filter (ou simplesmente “filtro azul”) funcionam mesmo?

A seguir, mergulhe comigo neste universo para entender o que é luz azul, como as lentes Blue Filter atuam, quais evidências científicas sustentam sua eficácia, quem mais se beneficia delas e, por fim, em quais situações você realmente precisa investir nesse tipo de proteção óptica. Vamos lá?


1. O que é luz azul e por que ela nos desafia

Toda luz visível possui um comprimento de onda. A faixa de luz azul-violeta, que varia aproximadamente de 380 nm a 500 nm, é de alta energia e faz parte tanto da luz do sol quanto da emissão de telas LED — como smartphones, computadores, tablets e TVs modernas. Em doses moderadas, a luz azul ajuda a regular nosso ritmo circadiano e mantém o estado de alerta. Mas o excesso, principalmente em ambientes internos e à noite, pode ocasionar:

  • Fadiga ocular: esforço constante de acomodação do cristalino diante de brilhos intensos.

  • Olhos secos e irritados: piscamos menos durante o uso de telas, comprometendo a lubrificação.

  • Distúrbios no sono: a exposição prolongada à luz azul inibe a produção de melatonina, o hormônio que prepara o corpo para o descanso.

É essa combinação de desconforto físico e impacto na qualidade do sono que levou ao desenvolvimento das lentes com filtro azul — popularmente chamadas de Blue Filter.


2. Como funcionam as lentes Blue Filter

As lentes Blue Filter contêm um revestimento extra ou um material específico que bloqueia parte do espectro azul-violeta sem alterar drasticamente a percepção de cores. Na prática, elas:

  1. Absorvem ou refletem entre 10% e 40% da luz azul de alta energia, dependendo do modelo.

  2. Mantêm a transparência para outras faixas de luz visível, evitando distorções de cor ou sensação excessiva de escurecimento.

  3. Podem vir combinadas com tratamentos antirrisco, antirreflexo e bloqueio UV, oferecendo múltiplas camadas de proteção.

O resultado prático é um olhar menos “cansado”, com menos necessidade de franziro a testa e piscar, e um menor impacto na produção de melatonina quando usadas nas horas próximas ao sono.


3. Evidências científicas: o que dizem os estudos

Redução de sintomas de cansaço ocular

  • Revisão de 2019 no Journal of Optometry: analisou 10 ensaios clínicos com usuários intensivos de tela e constatou que as lentes Blue Filter reduziram significativamente queixas de dor de cabeça, visão embaçada e sensação de peso nos olhos¹.

  • Pesquisa de 2021 no American Journal of Ophthalmology: apontou que parte dos benefícios pode ser atribuída ao efeito placebo, mas reconheceu melhora estatisticamente relevante em quem relatava desconforto ocular diário².

Impacto no sono

  • Harvard Health Publishing (2020): demonstrou que a exposição noturna prolongada à luz azul pode atrasar em até 1h30 o início do sono³.

  • Estudo de Figueiro et al. (2017): mostrou que o uso de lentes que bloqueiam 30%–40% da luz azul, nas duas horas antes de dormir, reduziu o tempo para adormecer em cerca de 15 minutos⁴.

Takeaway: há evidências concretas de que as lentes Blue Filter aliviam sintomas de cansaço ocular e podem ajudar na qualidade do sono — especialmente para quem está exposto a telas por longos períodos, mas não substituem boas práticas visuais e de higiene do sono.


4. Quem realmente se beneficia das lentes Blue Filter?

  1. Profissionais de home office e teletrabalho

    • Artistas digitais, programadores, gestores e qualquer pessoa que passe mais de 6 horas diárias em frente ao computador.

  2. Estudantes e acadêmicos

    • Leituras extensas de artigos, redação de teses e estudo em ambientes de iluminação artificial.

  3. Gamers e entusiastas de entretenimento

    • Sessões prolongadas de gameplay podem causar cansaço ocular precoce.

  4. Pessoas com insônia leve a moderada

    • Aquelas que têm dificuldade para “desligar” o cérebro após a rotina noturna.

  5. Indivíduos sensíveis à luz

    • Portadores de enxaqueca e fotofobia que percebem desconforto em ambientes iluminados com LED.

Se você se encaixa em uma dessas categorias e percebe dores de cabeça frequentes, ardência nos olhos ou dificuldades para dormir, as lentes Blue Filter podem ser uma ferramenta valiosa no seu arsenal de bem-estar.


5. Recomendações práticas de uso

  • Antes de tudo, consulte um oftalmologista para avaliar sua visão e sintomas.

  • Escolha a intensidade de bloqueio adequada:

    • 10%–20% de filtro para uso diário em escritórios e estudos.

    • 30%–40% para sessões noturnas diante de telas e melhora do sono.

  • Combine com boas práticas visuais:

    • Regra 20-20-20: a cada 20 minutos, desvie o olhar para algo a 20 pés (6 m) por 20 segundos.

    • Ajuste brilho e contraste do monitor; mantenha distância de 50–70 cm dos olhos.

  • Avalie seus resultados após 2–3 semanas de uso contínuo: redobre a atenção em redução de dores de cabeça, lacrimejamento e qualidade do sono.


6. Mitos e verdades sobre o filtro azul

  • Mito: “Elas substituem protetor solar nos olhos”

    • Verdade: filtros UV e bloqueadores de luz azul têm funções diferentes. Para sol, use óculos específicos com UV 100%.

  • Mito: “Curam miopia e astigmatismo”

    • Verdade: não alteram o grau; apenas protegem contra a luz azul.

  • Mito: “Não preciso descansar se usar filtro azul”

    • Verdade: pausas regulares são sempre fundamentais para a saúde ocular.


7. Conclusão: valem o investimento?

Sim, as lentes Blue Filter funcionam para a maioria das pessoas que passam muitas horas em frente a telas e/ou têm insônia leve. Elas trazem alívio real ao desconforto ocular, ajudam na manutenção da lubrificação natural dos olhos e podem melhorar a qualidade do sono. Contudo, não são panaceia: combinam-se melhor com hábitos saudáveis, ergonomia adequada e acompanhamento profissional.

👉 Quer experimentar? Conheça a linha de lentes Blue Filter da Vincex: tecnologia avançada, design premium e o conforto visual que você merece em cada olhar digital.


 

Referências
¹ Seguí, M. del M. et al. (2019). Efficacy of blue-light blocking filters on digital eye strain symptoms. Journal of Optometry.
² Sheppard, A. L., & Wolffsohn, J. S. (2021). Digital eye strain: prevalence, measurement and amelioration. American Journal of Ophthalmology.
³ Harvard Health Publishing (2020). Blue light has a dark side.
⁴ Figueiro, M. G. et al. (2017). Effects of blue-light blocking glasses on sleep quality and comfort. Journal of Sleep Research.